Perseguição à brasileira

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Há certos espiões e agentes secretos que o cinema nos oferece que procuram agir com total discrição e silêncio, infiltrando no meio criminoso até finalmente caçarem o inimigo. James Bond até alguns filmes atrás era elegante e discreto, nos últimos anda um pouco afobado.

 

Estas qualidades certamente não são encontradas na polícia do Rio de Janeiro, conforme exibido pelo Fantástico neste domingo dia 5 de maio. O perigo em atingir um cidadão inocente é ao que parece a menor preocupação dos policiais que atiravam com vontade e liberdade como se estivessem em uma perseguição à campo aberto.

 

Esta guerrilha que vive o Rio de Janeiro em que o criminoso se mistura com pessoas comuns (uns dos combates mais difíceis do mundo),  obriga policiais a serem muito bem treinados, senão correm o risco de ao caçar um condenado, matarem uma dúzia de inocentes.

 

Não faço a menor ideia de como deve dormir um cidadão comum que tem um ônibus ou trem para pegar às 5 horas da manhã que o levará ao seu trabalho ao meio de todo aquele tiroteio de armas potentes e miras da pior qualidade.

O cidadão só dorme na base de Rivotril, cria vergonha Brasil!


C. L S. para a Folha da Jabuticaba



 

 

 

 

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