No século XX não conheci o mosquito da dengue, nem a mosca do chifre que perturba os animais, nem todas a variedades de pragas que atacam hoje as plantações. O século XXI parece ser o século das pragas. A ciência dos humanos evolui, mas parece que a ciência dos microrganismos também. "Spy versus Spy". Tuberculose está voltando, hanseníase também. Temos novas variedades de doenças, os antibióticos estão ficando obsoletos. O clima está instável, não conseguimos prever longas secas nem tempestades e tsunames. A grande esperança do ser humano é a imortalidade, mas enquanto não chega, fica feliz em viver muito, quanto mais melhor, mas parece que o "eldorado" vai ter que ser prorrogado. Assim, entre uma picada e outra é melhor fazer às pazes com a patroa, abraçar o vizinho e tomar um sorvetinho aproveitando a fresca da tarde.