Cidade Acolhedora 

         Como havíamos dito anteriormente, Casa Branca é uma cidade romântica. Romântica e acolhedora como pudemos observar pelo apoio e incentivo recebido de nossa comunidade ao nosso Jornal. Agradecemos a todos os leitores pelas palavras carinhosas, pelo likes, apoio, opiniões, enfim, por todo incentivo gratuito e carinhoso que muito nos tocou, profundamente.

         Nosso Jornal se parece a uma criança recém-nascida em seu pequeno berço, frágil, que começa a mexer seus bracinhos miúdos, um pequeno sorriso, um olhar vago que cativa. Os leitores são o alvo deste olhar que como a criança vai devagar identificando em busca da razão de seu nascimento, da razão de sua criação. Aos poucos iremos tomando força, acrescentando colunas com opiniões variadas, notícias, acontecimentos, tudo aquilo que possa acrescentar e engrandecer o nosso convívio social.

         Esta semana colocamos um link com os falecimentos ocorridos em nossa cidade, nossa intenção é continuar informando este triste fato que infelizmente a condição de ser vivo nos impõe. Muitas vezes ficamos sabendo da morte de uma pessoa conhecida muitos dias após seu falecimento. Embora nossos meios de comunicação e a empresa funerária divulgue, nem sempre tomamos conhecimento, assim, acreditamos que mais um noticiário divulgando o triste ocorrido terá o intuito de acrescer e beneficiar.

         Finalizando, colocamos uma observação que acreditamos pertinente. Quando vivemos por muito tempo em um local, o cotidiano tem a capacidade de obscurecer a nossa visão e começamos então a não ver o que antes víamos, a não mais nos maravilhar com pequenas belezas, detalhes que antes nos extasiava. Há um ditado da literatura Zen dizendo que quando ficamos sabendo o nome de uma árvore deixamos de enxergá-la totalmente como antes. Anteriormente víamos uma bela árvore, agora apenas um eucalipto, uma mangueira... Isto acontece muitas vezes em nossa cidade, deixamos de nos maravilhar com pequenos detalhes, com ruas, casas, templos religiosos, calçamentos antigos, monumentos, jardins, deixamos de avistar um lindo pôr-do-sol, deixamos de escutar os pássaros que cantam nas manhãs, um arco-íris após a chuva, deixamos de sentir o outono que devagarinho toma assento em nosso clima, uma pequena flor que enfeita nosso jardim, nossas praças, uma rua que no passado teve grande significado em nossa vida, deixamos de avistar o nosso belo horizonte que nos passa a impressão de que a vida pode ser longa e bela. Agora quando dermos uma volta pela cidade vamos observar cada detalhe sentindo o passado que se entrelaça com o presente, vamos apreciar as belezas do cotidiano, vamos valorizar a nossa vida.

     


    

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