Câmara pretendia usar o prédio da Biblioteca Padre Santana em razão de seu abandono

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Por Folha da Jabuticaba

Professor Ribeiro, atual Presidente da Câmara de Casa Branca, atendendo a nosso anseio de ouvir sobre o uso do prédio da Biblioteca Padre Santana para abrigar o Arquivo Público do Legislativo, nos explicou, na presença do Diretor da Câmara Sérgio Argeu Scacabarrozzi, de seu Procurador Jurídico Carlos Augusto Maschietto Pereira e também dos vereadores Zéca  Villela e  Fernanda Malafati, que o motivo que levou ao acordo celebrado entre o Legislativo e o Executivo, foi o abandono do prédio.

Disse que como a Câmara se localiza no prédio ao lado do da Biblioteca Municipal, a Casa acompanhou de perto a situação do prédio, sempre preocupada com o estado ruim em que se encontra e sem ver o projeto de reforma  pelo Executivo se concretizar. Com a necessidade do Arquivo Público da Câmara, se pensou em uma negociação para o processo de transferência de uso do prédio, entendendo ser para a cidade um ganho fantástico, porque nos moldes como seria feito, estaria sendo criado um espaço cultural novo, e o prédio teria a reforma que necessita feita pelo Legislativo, saindo do abandono.

Mas, completou Professor Ribeiro dizendo que, como o prazo que todo o Estado de São Paulo tem para as Câmaras estarem com seu Arquivo Público pronto se finda em Outubro sob pena de multa, com toda demora que houve para haver a negociação e todo tempo que ainda seria gasto para os trâmites de se findar a mesma, já que o Executivo encaminhou primeiro para aprovação da Câmara, o que tinha que acontecer por Decreto, como Dr. Carlos Augusto, Procurador Jurídico da Câmara havia sugerido e que seria mais rápido; foi  então encaminhado Ofício ao Executivo para desistir da cessão de uso do prédio. A Câmara desistiu de fazer naquele local seu Arquivo Público.

O Diretor da Câmara, Sérgio Argeu Scacabarrozzi, também esclareceu que o Arquivo não é um mero depósito de papel velho como chegaram a dizer. Explicou que o Arquivo Público do Legislativo será eletrônico, o que já foi iniciado desde a época da presidência da Câmara ser de Zéca Villela, mas com o espaço atual não foi possível; com documentação histórica à disposição para qualquer cidadão, com os documentos micro-filmados, com funcionário especializado, inclusive incluindo toda a biblioteca jurídica especializada em Direito Municipal que a Câmara tem, que serviria aos muitos estudantes de Direito; e ainda teria um espaço também para um auditório onde se poderia realizar reuniões, palestras, audiências; realmente um espaço cultural.

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Sérgio, que como cidadão, além de diretor da Câmara, sempre teve grande preocupação com a Biblioteca Municipal, e inclusive reivindicou diversas vezes, através de requerimentos ao Prefeito, pela reforma imediata do prédio deteriorado, narrou também que a preocupação da Câmara com a Biblioteca Municipal é notória, a ponto de a mesma ter custeado há alguns anos, uma reforma que àquela época já se fez necessária, instalando reservatório de água para propiciar a utilização dos sanitários e realização de pintura interna e externa no prédio, que agora de novo está carente, e de reforma muito maior. Culminou dizendo, também, que a Câmara requisitou a transferência de uso do prédio exclusivamente pelo abandono, porque fará seu Arquivo Público de qualquer jeito, só que em decorrência da demora nesta transação, em outro lugar.





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