Nossos heróis paulistas - casabranquenses da revolução constitucionalista de 1932

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José Farani fardado durante a revolução de 32

Por Folha da Jabuticaba

Estando já no mês de agosto, com nossas crianças e adolescentes de volta às aulas, lembramos  da DATA CÍVICA MAIS IMPORTANTE do Estado de São Paulo e feriado estadual, dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 32, e traz lembranças para muitas famílias casabranquenses.

“O Liberal” era o Semanário Independente, de defesa dos interesses da “collectividade”, que circulava por Casa Branca na década de trinta. Por sua publicação do sábado, 23 de julho de 1932, nossa cidade teve conhecimento da relação de rapazes casabranquenses que partiram para São Paulo no dia 18 de julho daquele ano, onde foram incorporar-se às fileiras dos exércitos constitucionalistas.

Transcrevemos um trecho da manifestação dos rapazes casabranquenses que também naquele Semanário foi demonstrada: “Casa Branca dá aos exercícios da Constituição seu segundo contingente de reservistas dispostos a morrer pela elevada causa de São Paulo e do Brasil...e se na hora rude da peleja necessitarem de nosso sangue, saibamos, todos, vertê-lo na defesa da dignidade paulista, na defesa do Direito e da Lei. Só assim, conscientes de nosso patriotismo, resolutos, havemos de ser uma barreira intransponível no campo leal da luta...”

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Casabranquneses Veteranos da Rev. de 32 desfilando na dec. de 1970. Clique para ampliar.

Entre os muitos voluntários e reservistas que integravam a relação, pudemos saber por suas filhas Ruth e Maria José, que nos cederam esta rara publicação (sua outra filha, Nelcy, reside na França há anos), estava JOSÉ FARANI, e através dele, em sua farda de combate, lembramos de todos os heróis casabranquenses deste julho de 1932, sem esquecer dos combatentes que puderam envelhecer lembrando do ocorrido, como no desfile cívico da década de setenta, marcado em foto gentilmente cedida pelo Arquivo Municipal, sob responsabilidade de Luiz Renato Lima.

Deste naipe eram os casabranquenses da década de trinta, que “por São Paulo e pelo Brasil”, estes heróis partiram da estação Mogiana, cantando o hino das tropas constitucionalistas:...”voa ao combate repetindo a lenda; -morrer mil vezes, que um viver de escravos!”







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