A capacidade de lidar bem com suas próprias emoções e as emoções dos outros está vinculada ao grau de inteligência da pessoa. Pessoas inteligentes tendem a ser mais sociáveis – ou menos suscetíveis à sucumbir diante das “trincheiras cotidianas da vida adulta”.
Por mais óbvio que possa parecer, cientistas sempre acharam que a inteligência emocional e a convencional caminhavam paralelas, uma sem interferir na outra. A imagem do gênio emburrado, avassaladoramente tímido ou mentalmente perturbado pode não passar de mito.
Para chegar a essa conclusão, a equipe de neurocientistas da Universidade de Illinois, nos EUA, analisou 152 veteranos da Guerra do Vietnã. Os voluntários apresentavam diversas lesões cerebrais decorrentes do conflito armado e foi a partir daí que eles chegaram a conclusão. Aqueles com o córtex frontal e parietal danificados também demonstravam um decréscimo nos dois tipos de inteligência (que, depois da divulgação da pesquisa, talvez possam ser unificados). Essas duas áreas do cérebro são responsáveis, respectivamente, pelo senso de planejamento e memória e pela compreensão da linguagem.
Notícia recolhida pelo site da Revista Galileu