Casabranquense CLAYTON NASCIMENTO é notícia no Jornal do Ferroviário

A arte do casabranquense Clayton Nascimento foi destaque no Jornal do Ferroviário deste mês de fevereiro, jornal que circula por todo Brasil.

maquininha


Clayton tem como trabalho, o seu hobby e sua ciência. É maquetista, projetista, e ferreomodelista, e seu belo trabalho foi merecidamente divulgado no Jornal do Ferroviário, já que este artista tem na nossa cidade, a “Fábrica dos Sonhos”, local onde constrói as plantas que projeta para as maquetes que também constrói, todas em madeira.


O ferreomodelismo tem a mágica de encantar quem conhece, quem pratica, ou quem vê, porque além dos trens diversos, há casas de máquinas e de moradias, tratores, campo, montanha, toda uma imensidão de paisagens que compõem os inúmeros tipos de locomotivas (elétrica- V8, de aço, máquina-fogo ou Maria Fumaça), e vagões diversos (de passageiros, de carga, de bagagem, correio, restaurante); e nosso artista retrata isso tudo, com toda sua vivência , de forma perfeita!

pai


Neto e filho de ferroviários, já que seu avô Joaquim Araújo foi maquinista e seu pai Sr. Nascimento manobrador, Clayton cresceu visitando a estação ferroviária. Está montando sua fábrica aqui em Casa Branca em consideração a seu pai, e para preservar a memória de todos ferroviários como seu avô.


Sua fábrica, onde trabalha na construção de suas maquetes, a “Fábrica dos Sonhos”, é também onde recebe os que são, como ele, apaixonados pela ferrovia, ou aqueles que simplesmente curtem a arte, muitas vezes vindo de longe para conhecê-la, é um lugar onde a história da ferrovia está sendo preservada, já que se transformando em um museu, com as peças lá depositadas, como um banco da estação da Companhia Mogiana, uma antiga bilheteria, uma máquina de escrever, um semáforo de mão, lustres, que compõem o cenário em meio às maquetes de trens com envelhecimento natural pelas mãos do artista!


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Já foi convidado pelo EPTV para mostrar seu trabalho, mas quer deixar a fábrica com a composição mais completa, como decorando também com arado de tração animal para recordar o início do ciclo do café, que levou às locomotivas da Companhia Mogiana, e construindo outras maquetes, que é um trabalho que emana tempo. Em um evento na cidade de São Carlos –SP: 16º Encontro de Ferreomodelismo, onde foi com o amigo também ferreomodelista, o médico José Flávio Doval, também foi convidado para expor seus trabalhos no exterior.  


Saudoso do tempo da Fepasa em nossa cidade, em que nossa estação comportava mais de 20 composições diárias com os trens de passageiros, ainda se deleita com as 13 composições/dia, que hoje ainda comporta, com minério, gasolina, fosfato, álcool, diesel, e à pouco tempo ainda viu passar carne-frigorífico, o que contribui para que sua arte continue a dar vida ao cenário virtual que na vida real está se extinguindo, pela falta de investimento pelo governo federal nas ferrovias, o que leva à precária manutenção das mesmas.


A “Fábrica dos Sonhos” faz com que as pessoas que a visitam, não se esqueçam de que a nossa Casa Branca foi o maior tronco-férreo do Brasil, fazendo com que a ferrovia reviva e a história da cidade não se apague. Este é o sonho de Clayton Nascimento, este artista que pelo Jornal do Ferroviário já está conhecido em todo Brasil.


Parabéns pelo seu trabalho!







 

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