Geraldo Majella Furlani Homenageado na feira do livro de Ribeirão Preto

Por Folha da Jabuticaba

No dia 25 de maio de 2012, o casabranquense Geraldo Majella Furlani  foi homenageado pela Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto, Fundação Feira do Livro de Ribeirão Preto e Universidade de Ribeirão Preto –UNAERP, com o apoio da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, na 12ª Feira do Livro de Ribeirão Preto,  evento cultural de repercussão internacional.

Nosso querido Professor Geraldo Majella Furlani recebeu a homenagem como personalidade literária, em reconhecimento à relevante contribuição prestada à Literatura Regional com o  livro que fala de sua (e nossa!) terra: ”O Município de Casa Branca”. O livro do autor casabranquense foi inserido num acervo disponibilizado na internet que abrange livros de histórias de cidades e outras, relativas a 137 municípios dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, no “site”: www.plataformaverri.com.br , sendo que o titular do acervo é o Dr. Octávio Verri Filho, advogado militante do fórum de Ribeirão Preto-SP, aposentado no cargo de Promotor de Justiça de São Paulo-SP. 

Merecedor da homenagem, Professor Majella é, sem sombra de dúvida, uma das mentes mais brilhantes de nossa cidade. Formou-se pela Escola Normal de Casa Branca, ingressando no magistério oficial do Estado de São Paulo; licenciou-se em História e Geografia pela PUC-Campinas, tendo obtido Certificado de Pós-Graduação e Mestrado em Geografia pela USP; é membro de vários organismos e associações. Foi vice-prefeito e Prefeito Municipal de Casa Branca.  Suas principais obras são: “A Geografia e Os Sertões”; “Estudo Geomorfológico das Boçorocas de Casa Branca” (Dissertação de Mestrado); além do livro objeto da inserção mencionada. Parabéns Professor Majella!

Resumo do livro “O Município de Casa Branca” (plataforma verri)                                           Autor: Geraldo Majella Furlani

Esta obra faz uma radiografia completa da geografia do município abordado, sob o aspecto físico e humano. Aborda a geologia (destaque para as boçorocas), formas de relevo, clima, flora, fauna e hidrografia. Igualmente, o autor enfoca, quanto ao elemento humano, a evolução da população, o histórico, atividades agrícolas, comerciais e industriais, evolução político-administrativa, instituições religiosas, culturais, etc.
Segundo levantamento aerofotográfico, existiria no município cerca de 330 boçorocas. Como é o maior flagelo do Município, Furlani, de modo sério e objetivo, aponta as causas, as conseqüências e as soluções para o fenômeno.
No que diz respeito à polêmica fundação da cidade, sustenta que as nebulosas hipóteses foram indubitavelmente dissipadas pela historiadora Amélia Franzolin Trevisan, em sua monografia de mestrado, “Casa Branca, a Povoação dos Ilhéus”. Defende, pois, o autor a tese de que a freguesia não surgiu de um núcleo de povoamento e, sim, de um ato oficial, objetivando povoar o que era deserto e que “o conjunto populacional – composto de pequenas casas de pau-a-pique geminadas, cobertas com palha de indaiá, e de uma igreja inacabada com igual estrutura - ergueu-se embasado em uma planta, consoante não só com as exigências da época, como também direcionando de forma adequada sua projeção no futuro”. Assim, de modo peremptório, refuta a afirmação feita por alguns historiadores que José Nazaré de Azevedo estaria ligado à fundação de Casa Branca.



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