O Brasil ao que parece optou em legislar mais que educar, dando muita importância na produção de leis e investindo pouco na educação. Cria-se a cada ano novos estatutos de proteção, como do adolescente, do idoso, o crime de feminicídio, entre outras pitorescas figuras legais desta ilha de fantasia.
Assim, o sujeito não aprende a respeitar um idoso pelo ser humano que ele é, pelos problemas que a idade lhe causou, pela experiência que viveu, porque este respeito apenas a educação pode fornecer. A educação forma, transforma, molda, fazendo que o educando perceba o por quê de suas atitudes. Normalmente uma formação educacional funciona, age, durante toda a vida da pessoa educada, passa a fazer parte de suas atitudes. A educação gruda, cola, adere na personalidade do ser.
Já a lei apenas inibe, proibe, obriga, nada mais. Muitas vezes ainda provoca uma atitude rebelde de enfrentamento e revolta, já que a lei não educa, não forma, não molda. Desta forma perante a lei, um velho, uma criança... entre outros, é apenas um ser a se respeitar porque se assim não for, haverá punição. Nada mais. Ignorando a ameaça legal, este ser nada representa para o sujeito agressor ou desrespeitador.