Se todo mundo tem a mesma temperatura corporal, o que faz uma pessoa ser mais friorenta que a outra? E homens sentirem menos frio que as mulheres? E por que a gente treme quando sente frio? Como é de costume na natureza, nada é por acaso – todos esses efeitos têm uma razão de ser, uma justificativa biológica conhecida pelos cientistas.
Todo mundo já passou frio. Essa sensação é causada por sensores espalhados pelo nosso corpo – algumas pessoas têm mais que outras e a localização deles também varia. Quanto mais sensor, mais severa a percepção de frio, mais friorenta a pessoa. Se eles estiverem concentrados na orelha, é nesse ponto que a pessoa sofrerá mais, obviamente. Esses sensores servem só para o frio, ignorando completamente o calor.
Com pequenas variações, a sua temperatura corporal, a de um esquimó do Alasca e a de um beduíno na Jordânia será a mesma: 36,5ºC. Se passar de 42ºC ou baixar pra menos de 30ºC, você provavelmente está morrendo. A sensação de frio, portanto, é um alerta para que você fique em algum lugar nessa faixa.
A gente fica arrepiado por causa do músculo que cada pelo tem na superfície da pele. Com o frio, esse músculo se contrai e o pelo fica eriçado. Com todos os pelos arrepiados, forma-se uma camada de ar que preserva o calor bem junto à nossa pele.
Os músculo parecem ter um papel essencial nessa equação toda. O princípio básico é: quanto mais músculo, menos frio. Exatamente por isso que elas sofrem mais que eles nesse aspecto – em média, o corpo dos homens têm 45% de músculos, contra 25% das mulheres. Além disso, ser friorenta é um jeito de fazer com que elas fiquem mais precavidas em relação ao frio, protegendo um eventual feto das baixas temperaturas. Em relação ao queixo batendo e a tremedeira involuntária que sentimos durante uma rajada de vento gelado, isso é só um jeito do corpo se movimentar e, portanto, se aquecer.
Fonte Revista Galileu
Então é por isto que as garotas costumam dizer, diminui um pouco este ar!!!