O mês de janeiro é marcado pelas chuvas intensas, época propícia para a plantação. O nosso município que é rico em sua agricultura, aproveita a estação chuvosa para descansar seus inúmeros pivôs de irrigação, plantando milho, soja, batata, entre outras culturas.
Conforme notícia disponibilizada no site Revista Safra, as primeiras previsões para o ciclo 2012/2013 sugerem uma safra histórica e mais um período de margens positivas para a agricultura.
As primeiras projeções para a safra que começaram a ser cultivada em setembro indicam que o campo brasileiro poderá repetir a combinação “virtuosa” alcançada no ciclo 2007/2008, quando o aumento da produção coincidiu com preços extremamente favoráveis. Com as compras de insumos quase todas contratadas nos grandes centros de produção agrícola, a expectativa é de margens mais do que satisfatórias, muito especialmente no caso da soja, pois os produtores conseguiram travar preços, na média, superiores aos da safra recém-concluída e com folga em relação aos custos diretos de plantio.
Se o clima ajudar, com uma relação mais equilibrada entre chuvas e insolação, a safra 2012/2013 tende a superar os números históricos anotados no ciclo 2011/2012, quando o País colheu 165,9 milhões de toneladas de grãos, num avanço tímido de 1,9% em relação ao recorde acumulado na safra anterior. Algumas dentre as principais consultorias do setor e organismos reconhecidos internacionalmente já colocam suas cartas sobre a mesa, quase sempre com números mais generosos do que no ano agrícola recém-concluído.
A Tendências Consultoria, por exemplo, acredita num incremento pouco maior do que 10% para a produção somada de soja, milho, algodão, arroz, feijão e trigo. A safra desses grãos chegou a crescer em torno de 2% entre 2010/2011 e 2011/2012, saindo de 159,2 milhões para 162,6 milhões de toneladas. Um incremento superior a 10% elevaria a produção para algo entre 179 milhões e 179,5 milhões de toneladas – recorde absoluto na história da agricultura brasileira.