E o Chaves com as Eleições?

Por Célio Figueiredo   

Olá, pessoal

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Demorei um pouco para inaugurar minha Coluna mas vamos ver se agora vai.

Faltam pouquíssimos dias para as eleições e só se fala nisso, então vou falar disso também.

O período eleitoral me lembra o seriado Chaves. Não pelos motivos óbvios; por estes também, mas aquele episódio em especial onde o Chaves vende refrescos e os sabores são algo como: laranja que se parece com limão e tem sabor de tamarindo e por aí vai. Ressalvadas as diferenças entre candidato e suco de tamarindo (que nem sempre é uma diferença muito grande), o que eu quero dizer é que devemos prestar muita atenção na hora de escolher, pois nem sempre as coisas são o que parecem. Você pede laranja mas, voilà! Recebe tamarindo.
Explico.

As eleições para vereador, deputado estadual e deputado federal funcionam pelo sistema da proporcionalidade e é isso que deixa tudo mais divertido. Por este sistema, o que define quais partidos ou coligações têm direito de ocupar as vagas é o quociente eleitoral. Quociente eleitoral é o resultado da divisão de todos os votos válidos apurados pelo número de vagas a serem preenchidas. Santa matemática, Batman, então nem sempre o mais votado consegue uma vaga? Pois é, o importante mesmo é conseguir votos para o partido ou coligação para, no melhor estilo “unidos venceremos”, atingir o Quociente Eleitoral e dessa maneira eleger um candidato, qual seja, o candidato mais votado dentro daquele partido ou coligação.

O que muitos partidos acabam fazendo, já que nem sempre um candidato mais bem votado consegue se eleger, é apostar em candidatos que por sua popularidade ou até pior, tentando conseguir “votos de protesto”, atraiam muitos eleitores, fazendo assim com que o quociente eleitoral seja atingido. Esses candidatos “puxadores de votos”, individualmente, em geral recebem menos votos que os principais candidatos do partido e os candidatos são eleitos.

Às vezes essa técnica toma proporções épicas e o resultado, uma engraçada mistura de culpa e vergonha, nós já vimos. Aconteceu recentemente com o Tiririca, que aliás é muito competente. Como palhaço. Fez a palhaçada e elegeu mais três candidatos que sozinhos não se elegeriam. Pior foi o saudoso Enéééias, só ele e a barba, que ainda estava lá, levaram pra Brasília uns caras que não tiveram votos nem da família.

A lógica é muito simples, se tomamos, com razão, toda a cautela possível quando negociamos algo que pertença ao nosso patrimônio privado, porque bobear quando estamos negociando um patrimônio bem maior e que também nos pertence!? Qualidade de vida custa caro, mas pode custar apenas um voto!

Portanto, ser um pouco desconfiado nessas horas pode ser saudável, desconfie daquelas grandes e repentinas mudanças de comportamento, a pessoa que  aparentemente não gosta de você mas que agora é miss simpatia, o cara que até ontem se gabava de nem ir votar mas que recentemente foi agraciado com um incrível senso de civismo, quem vem com o pacote completo, melhor candidato e tudo,  cuidado na hora de votar para um amigo apenas porque ele é seu amigo e principalmente, não venda seu voto. Eu não acredito que alguém ainda faça isso, se não lhe resta mais dignidade, use um pouco de esperteza, o voto é secreto! Prometa votar em quantos candidatos quiser, mas quando estiver sozinho ali, apertando os botões, escolha quem você realmente julga ser o melhor.

Mas por que estou aqui escrevendo tudo isso? É porque se você ainda não se decidiu em quem votar, eu tenho o candidato perfeito! Hehehe...
Brincadeirinha, cada um vota em quem quiser, basta que essa escolha seja tomada com muita cautela e atenção, como na hora de escolher os refrescos do Chaves.

Por hoje é mais ou menos isso aí, pessoal, espero que tenham gostado, até a próxima!







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