Estamos assistindo periodicamente nos jornais e noticiários televisivos a violência de grupos organizados de criminosos contra policiais, delegados e demais profissionais que arriscam suas vidas para proteção da sociedade.
A jornada de um profissional da segurança pública parece fácil, mas é tensa e perigosa, estando exposto vinte e quatro horas por dia como alvo de criminosos que não medem consequências ao tirar a vida destes homens e mulheres, que deixam em suas casas seus familiares para enfrentar uma verdadeira guerra civil.
O que causa espanto é o Estado, representado por políticos onde os interesses pessoais e de seus partidos falam mais alto que a obrigação primeira de seus mandatos, não responder à altura contra estes grupos criminosos que alvejam seus soldados, deixando descoberto seus homens numa ação claramente covarde, medrosa e desinteressada.
Quantas vezes o Estado do Rio de Janeiro, o Estado de São Paulo entre outros de nossa Federação foram massacrados com ataques surpresa, contra policias até mesmo quando estão à paisana, contra delegados até mesmo aposentados, contra juízes de direito, promotores de justiça, entre outros, demonstrando uma força desigual já que o Estado é lento na resposta, deixando passar dias antes de tomar uma ação efetiva, agindo com uma covardia inexplicável, e nesta demora, mais policiais são mortos.
Os grupos organizados de criminosos do Brasil já estão com status de terrorismo, onde misturados no meio da sociedade como pessoas normais podem agir com total liberdade. E o que faz o Estado para proteger seus funcionários? Qual a ação do Governador e seus Secretários?
Se o Estado chegar ao ponto de reunir-se com o alto comando da bandidagem para negociar uma trégua, ou qualquer outra ação, este Estado além de estar institucionalizando o grupo criminoso, estará demonstrando uma lição de vergonhosa covardia, tornando-se refém destes grupos que nunca mais terão qualquer respeito e temor, passando a proprietários do poder de decisão sobre a vida de toda sociedade.